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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Desculpe...



Desculpe!
Se eu gosto de você!
Se isso te aflige
Que posso fazer?
O sentimento persiste
Tento até morrer.
Mas, ele já me matou.
Carcaça viva que sou
Alimento-me dos seus restos.
Sonho tuas utopias
Água do meu deserto.
Flor que rompe o asfalto da rua.
Sensação de felicidade incompleta
Ou de que falta algo
Dor de merda!
Que só passa com álcool
O alivio busquei no bar
Só encontrei mais saudades
Dor de rasgar a minha carne!
Eu queria estar entre as suas
No aconchego dos teus braços
Procuro teu rosto pelas ruas
E sua voz no espaço.
Desculpe!

Marcelo Aranha

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