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sexta-feira, 6 de março de 2009

Mulher!

Estou por aí!
Queimando paranóias!
Amolando a língua.
Desenhando mentiras...
Regendo formas.
Germinando intrigas.
Amarrando cobras.
Fortaleço o aço da minha estupidez!
Desejando ser mesquinho...
Vestido de raiva admiro a minha nudez!
Faço meu coração vadio!
Gosto das mulheres escrotas!
Sim! Das que se garantem
Das mulheres que para muitos são loucas!
Das que dão em qualquer lugar!
Das que flertam com outras!
Das que dão um não sem vacilar.
Por banheiros de bar, atrás de muros!
Das que entram pra jogar.
Sem se juntar ao mundo.
Assim caminho na selva sociedade...
Vida anônima e comum...
Que desistiu de amizades.
Que ama ser algum!
Nessa montanha de vaidades.
Recordo das suas unhas em minhas costas.
Do meu membro em riste.
Se aconchegando nas suas curvas gostosas.
Fazendo por um momento que minha arrogância sumisse.
Carne pressionando carne!
O cheiro de suor e Secreções!
Lubrificando nossa cumplicidade!
Ampliando sensações.
Fazendo-me dócil e servil!
Até desmanchar-me gozo.
Esqueçendo-me do meu ego vazio.
E do seu rosto...

Marcelo Aranha