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domingo, 17 de fevereiro de 2008

Covardes!


Maldito sentimento de raiva!
E esse imenso rancor que me consome.
Remoendo essas emoções otárias.
Fazendo que meu ego tombe.
Ando cansado deste combate!
Desses sentimentos baixos.
Desisto de esquecer e não é fácil!
Pelo menos hoje eu os aceito. Sei que vivem em mim.
Não que eu me goste ao ponto de ser idiota.
Procuro satisfazer e estar satisfeito.
A felicidade vicia como qualquer droga!
Não persigo sonhos perfeitos.
Sem o devido cuidado viram pesadelos!E sufocam!
Só busco estar com paz e levar a paz!
Seja a quem ou como for!
O simples me completa!Me satisfaz!
Enquanto desprezam seu valor!Eu o busco mais!
Me sinto mal por essa raiva dos fúteis!
Sei que eles não a merecem e eu não preciso disso!
Consumo de energia com coisas inúteis e sem sentido!
Não quero ceder ao que procuro!
Não quero semear a dor!
Mas, me orgulho de ser quem sou!
Raiva?
Descarrego no pai que grita o filho!
No homem que não respeita mulher!
Em quem se ser deixa ser destruído!
Por um covarde qualquer!

Marcelo Aranha